Falamos sobre a paisagem e algumas formas de trabalhá-la. Mas além das formas tradicionais podemos pensar nesse termo de forma ampliada.
A Land Art, por exemplo, é um tipo de linguagem em que se interfere diretamente na paisagem. Um exemplo é a “Spiral Jetty” de Robert Smithson. Os trabalhos de Land Art, como este, normalmente são enormes e tem elementos naturais como seus materiais.
A intervenção urbana já é uma linguagem em que se interfere na paisagem urbana. Os trabalhos de intervenção urbana são extremamente variados, frequentemente possuem uma dimensão política bem marcante, usam materiais diversos e por vezes são anônimos, ou seja, sem autoria. Sua forma mais comum é a do grafite. Veja que interessante essa entrevista com o artista Alexandre Orion, que fez graffites limpando a sujeira de um túnel.
A Instalação é uma linguagem tridimensional que cria um ambiente dentro de um espaço mais limitado. Esse tipo de trabalho é realizado tanto galerias e museus, como também em espaços abertos, mas, nesse caso, não costumam ser tão amplos como os Land Art. Ao ocorrer num espaço aberto, a instalação se encontra com a intervenção urbana. Como foi comentado, essas categorias possuem fronteiras difusas, de forma que um trabalho pode estar em várias ao mesmo tempo, ou até em nenhuma.
O trabalho acima é do artista Gê Orthof, que mora em Brasília. Aqui você pode encontrar outros trabalhos dele http://cargocollective.com/georthof e, nesse outro link, assistir uma pequena entrevista com o artista http://www.youtube.com/watch?v=XoAsD4–T1g.